Samantha Loner Winterson fruto do romance proibido entre uma sereia e um anjo. nasceu no coração do oceano de Broken Lucidity uma ilha deserta no caribe.
Por ser uma hibrida celestial, diferente de suas doze irmãs mais novas, pôde desfrutar dos dois mundos. Não possuía asas nem calda, porém conseguia viver nos dois ambientes. Sua mãe nunca revelou que seu pai não era o mesmo das outras, mas no fundo Samantha sabia que era diferente. Sua bondade a livrava de comentários negativos por sus singularidade. Um erro na gestação explicava sua mãe para seu marido.
Quando estava muito chateada Samantha saia da água e corria até a parte mais alta da ilha onde havia uma especie de balanço - não que ela soubesse o nome daquilo nem como fora construído. Ali se balançava de olhos fechados imaginando estar acima das nuvens nunca revelou tal fantasia por achar que pioraria as coisas.
Numa certa tarde descobriu que podia levitar. Isso exigia muito esforço, mas valia a pena. Tal proeza, mesmo tentando ser escondida desertou a atenção de todos. A noticia correu e logo o rei dos mares descobriu sua origem. O relacionamento entre seres do mar e celestiais era estritamente proibido. O fruto do acasalamento poderia por em risco a toda especie marítima. Sua mãe fora confinada as masmorras profundas até que a jovem escolhesse um destino.
Sam possuía apenas 13 anos quando um mago foi convocado e a levou à uma pequena província próxima de Londres.
Um feitiço foi lançado aos 26 anos ela teria que escolher a qual mundo pertencer. Porém ela ficaria presa até os 25 anos sob observação do velho mago por decreto do rei.
Samantha cresceu impossibilitada de sair do pequeno castelo. Longe de suas irmãs e de sua mãe um angustia crescia em seu peito assim como sua sede de vingança. culpava principalmente o velho. Afinal era apenas uma criança e nunca entendeu muito bem o que estava acontecendo. Sentia falta de levitar e de brincar no seu balanço. O Que lhe confortava era o fato de que alguma paredes serem de vidro. Funcionavam como aquário e ela podia nadar o quanto quisesse.
Os anos se passaram e a infância deixou seu corpo. Samantha se tornou uma linda mulher com um grande sentimento de solidão.
Sua liberdade estava a algumas horas de distância quando completaria 25 anos. O coração de Richard, o mago se apertava. Afinal desde que ela completara 20 anos uma paixão brotou em seu peito. Ele a vira amadurecer. Nunca tentou nada. Não precisava dar mais motivos para que ela o odiasse. Pensava em ficar com Sam para sempre. O que não ira acontecer, afinal o acordo com o rei viria em primeiro lugar mesmo isso custando sua única companhia nos últimos 12 anos.
Quando finalmente o mago anunciou sua liberdade ela já estava pronta para ir embora, seca e com roupas adequadas não carregava nenhuma mala na mão assim como quando chegou. Richard se despediu dizendo que sentira falta. Que ela poderia voltar e por fim desejando sorte na escolha. Sem nem ao menos o olhar no rosto dele Sam abriu a porta e saiu andando de forma pacifica como se fosse apenas mais uma manhã. Seu estomago revirava. Um misto de sentimento a preenchia. O que faria agora? Como voltaria para casa? O sol estava bem alto. Protegendo os olhos ela tentou pensar no próximo passo.
Haviam alguns cavalos amarrados na frente de um estabelecimento. Ela pensou seriamente em tomar um pra si, mas lembrou que nunca cavalgara na vida. Levitar estava fora de cogitação. Cansaria muito e a viagem era longa. Por fim decidiu que andaria até encontrar um acesso para o mar e nadaria o resto do caminho.
Algumas horas depois o mar já era visível. O som das ondas era magnifico. O cheiro do gramado era vivido. A angustia continuava em seu peito. Seu espirito sereiano queria vingança. Em um sussurro ela jurou que voltaria para condenar o mago pelo que fizera com ela. Por hora chegar em casa era seu objetivo. Rever sua mãe e suas irmãs.
Enquanto dizia o nome delas um a um Samantha caminhava em direção às águas. Sua viagem estava apenas começando. Quando por fim chegou na beirada do precipício. abriu os braços fechou os olhos e se jogou ao mar.
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